A OUTRA METADE
Review by Ally

Os Roswellians que me perdoem a franqueza, mas gente...o quê exatamente a Maria e o Michael estavam ‘observando’ com os binóculos em cima do telhado, ao invés da Laurie na mansão ??? Hahahaha, não resisti !

Tudo bem ! Voltei...

Sinceridade ? Você não enlouqueceria com uma família como aquela da Laurie? Coisas muito estranhas naquela casa (se é que se pode chamar aquela construção imensa assim...). Só então entendi o quanto o dinheiro compra certas pessoas e sua moral, ou seria ‘amoral’ ? Aqueles parentes da Laurie é que são monstros perto dos mencionados alienígenas que rondavam a sua família !!!

Palmas pra Maria...está se saindo uma detetive e tanto, e das boas ! E lá vai o Michael roubando as suas idéias, de novo (alguém lembrou daquela cena no quarto de motel barato, atrás do agente do FBI ? hehe). E os dois na piscina, comendo do bom e do melhor, com direito à empregada e mordomia à base de sininhos que atendiam todos os seus desejos ? Ai que miragem...Muito divertido!

Michael nem parecia o mesmo de dois episódios atrás. Adorei tudo mesmo, desde a preocupação com a Laurie, as memórias dela, do avô, às conversas com a Maria. O modo com que enfrentou a Rainha viral, a destruiu, e no fim deixou seu lado humano falar mais alto..

Merecido ! Adorei a coisa toda do Cartório, a rendição dos parentes de Laurie, a retomada de posto. Finalmente a pobre moça estava em casa, e não qualquer uma, mas a ‘sua’, retomada de posse mesmo!

Outra nota dez: Kyle e Alex. A conversa foi coisa de louco mesmo, e eu pergunto: alguém faria diferente ? Presos numa caverna com cristais letais, sem muita esperança de vida, sozinhos...acho que não tinham muito mais a fazer do que cantar e se lamentar. Neste ponto fiquei com dó, mas por outro lado, não concordo com a conclusão já ilógica de que seria um ‘privilégio’ ter conhecido os aliens, guardando o segredo deles e agora morrer por causa deles ! Ai, tadinhos... que privilégio que nada. Sofrimento puro...que bom que Kyle foi super! Adorei saber que foi ele quem descobriu como matar a Rainha, sendo destruída toda a Colméia depois.

Foi muito bom ver aquela cena da Liz, do Max, da Tess, do Kyle, do Alex pulando juntos no bosque, debaixo de chuva, e é claro, o sonoro ‘nós salvamos o mundo!!!’ foi muito compensador. Confortante mesmo, muito legal!

Cheguei na parte em que preciso falar de Grant. Isso me entristeceu muito. Descobrimos que ele foi nada menos do que uma vítima.

Eu vi, nós vimos...ele foi terrível para a Laurie, seqüestrou a Izzy, atirou no Max, enganou Xerife Valenti. Só que com um detalhe: NÃO ERA ELE ! Não dá pra passar batido naquelas cenas; já em seu carro à caminho de Tucson, e sem saber o por que. Quando ele declara para Isabele estar com medo de si próprio, de fazer coisas que não lembrava, estar em lugares em que não planejou ir, e ser acusado de coisas que a sua mente não lhe permitia lembrar se realmente o fez, fiquei compadecida de sua dor. Sua morte foi horrível. 

Grant era um bom ser humano afinal. Tentou salvar Izzy dando à ela um celular para a emergência, e fazendo-a descer do carro, já sentindo que ia perder o controle de si mesmo. Não é qualquer pessoa que conseguiria fazer isso eu suponho. 

Tadinha da Izzy ao ver isso tudo findo depois...penso que ela ficou em um tipo de choque ao chegar na casa da Laurie e se deparar com o corpo. Até o final torci para que ele resistisse, que pudesse ser salvo. Toda perda é dolorosa.

Fiquei feliz pela Agente Duff e o Xerife Valenti. A verdade veio à tona, não é...coisas que um policial não pode mencionar em relatórios, provas irrefutáveis daquilo que os nossos olhos vêem, mas que não se pode contar aos outros para não ser declarado insano ! Espero que ela o ajude agora à voltar a ativa.

“E no final, isso é tudo. Nada pode vir da mentira. Tudo...tudo, tudo é sagrado!”.

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