Penso que todo bom trabalho merece ser apreciado e reconhecido; no bom sentido mesmo, sem falsa bajulação!

Ultimamente tenho feito muito isso, relatando minhas percepções com o comportamento do Agente Doggett. Eu preciso admitir que para um cético, ele tem se saído melhor do que as expectativas dos milhares da fãs do Arquivo.

Ele na verdade foi o que pode se chamar de ‘olhos da Scully’ ao descer nos túneis dos trens da Cidade à procura do ser ou da criatura que causava as mortes por ali. Imagine você se colocar nas mãos de outra pessoa, no escuro, com outros colegas que não conhece, e que não confiam no seu trabalho, à procura de sei lá o quê !!! Não é fácil.

Agora, nem pergunte como aquelas medusas chegaram ali. Muito menos sobre a ação daquela água maligna no corpo do policial, diferentemente do Agente Doggett. Confesso que temi por ele ao vê-lo contaminado, caído, ferido, no escuro...

E o garoto ? De onde surgiu ? E toda aquela ‘Conspiração’ do Chefe de Departamento dificultando o trabalho de Scully nas investigações ? Tudo muito estranho...suspeito! Um bom arquivo.

A questão da confiabilidade, da competência, da certeza de buscar e encontrar algo para resolver o caso, não só por parte de cada um dos Agentes, mas digo em termos da interação de trabalho entre Scully e Doggett é algo que está me fascinando. Uma cumplicidade que, penso eu, não será nunca igual a que houve com Mulder. E nem poderia ser diferente. São pessoas distintas, personalidades distintas, mas que mostram um bom trabalho de equipe e se superam ao final.

Eu vejo com muita importância a coisa toda de como Scully acreditou que Doggett estivesse vivo, que fosse conseguir. Ela aguardou até o último instante, e isso é recíproco. São grandes Agentes que, embora diferentes em suas concepções profissionais, se ajudam e buscam uma verdade real.

Foi impressionante o modo como a Medusa foi dissipada. Vi que não basta lutar pelo bem, ou ser um bom policial ou Agente Federal. A Química e a Ciência como um todo são bons aliados nesta batalha. Sabendo usar o conhecimento a seu favor já é difícil, imagine fazer os relatórios do FBI sem eles...

Acho que a palavra chave aqui é ‘cumplicidade’. É o que eu vejo em Doggett e Scully, e é satisfatório terem adquirido isso em tão pouco espaço de tempo. Se eles fossem Agentes reais, com certeza eu me sentiria mais segura com eles por perto. Sorte nossa de já tê-los pelo menos em Arquivo X.

voltar