"MARGARETH SCULLY : Uma vez quando ela era criança, uma criancinha, Dana estava na floresta. Ela sempre foi uma peralta, diferente da irmã Melissa. Para o aniversário dela, os irmãos lhe deram um rifle de chumbinhos e lhe mostravam como usar. O pai disse para eles que só atirassem em latas, mas no meio do mato, Bill Júnior havia encontrado uma cobra, e os meninos começaram a atirar. Não querendo perder os irmãos, Dana também atirou na cobra, que se debatia em desespero, lutando por uma vida. E enquanto os meninos continuavam a atirar, a cobra começou a sangrar. Quando ela viu o que havia feito, começou a chorar, sentindo-se culpada. Através das lágrimas, ela estava dizendo que alguma coisa faltava na cobra, que ela havia tirado uma coisa que não deveria ter tirado. E embora tivesse um medo mortal de cobras, Dana pegou o réptil, como se a compaixão fosse mantê-lo vivo. A cobra com o sangue escorrendo nas mãos dela morreu, não havia como ressuscitá-la."

"WILLIAM SCULLY : Olá estrelinha, é o papai. As pessoas me diziam: a vida é curta. Os filhos crescem rápido, antes que se perceba a gente está no fim. Eu nunca liguei. Mas para mim ... a vida corria normalmente, tinha muitas recompensas, até o momento em que ... eu soube ... e entendi ... que nunca mais veria você ... minha garotinha. Ai minha vida pareceu como se fosse apenas um suspiro ... um batido de coração. Eu nunca soube como amava minha filha até quando não mais podia dizer. Esse momento eu teria trocado cada medalha, cada condecoração, cada promoção, por ... só mais um segundo com você. Estaremos juntos de novo estrelinha, mas não agora ... em breve."

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